Capitão Assumção se revolta com professor assediador: "Estaria preso, mas esse vagabundo iria estar morto"


Nesta terça-feira (04), as denúncias de assédio sexual em uma escola estadual na Serra foram alvos de investigação em audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos em conjunto com o colegiado de Educação e de Proteção à criança e Adolescente na Assembléia Legislativa.  

A diretora Elaíse Carla Soneghetti, da Escola Clóvis Borges Miguel, e o superintendente regional de Educação de Carapina, na Serra, Rurdiney da Silva foram ouvidos. O professor acusado de assediar alunas que também foi convocado, mas não compareceu, alegando dispensa médica. 

Algumas alunas denunciaram o professor por meio de cartas distribuídas na escola no dia 19 de junho, mas as denúncias ganharam grande repercussão nas redes sociais. Segundo as alunas, o professor teria pedido para encontra-las fora da escola, além de fazer elogios, insinuações e pedir beijos. As estudantes também disseram que a direção da escola foi omissa ao tratar do caso. 

Famílias de duas alunas procuraram a Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente da Assembleia Legislativa e denunciaram a situação. 

A comissão ouviu relatos de uma ex-aluna da escola que também disse ter sofrido assédio do mesmo professor entre 2009 e 2011. Outros dois professores também foram acusados. 

A diretora da escola afirmou: “Cumprimos os protocolos internos da escola. Foi instaurada investigação no mesmo dia. Escutamos a mãe e o aluno. E depois escutamos o professor. Fizemos registro e advertência funcional a ele”, disse.

Omissão

Os deputados consideraram que houve omissão por parte da escola. A diretora foi questionada do porquê não encaminhou a denúncia recebida em maio para a Polícia civil, Ministério Público ou a SEDU.

O superintendente regional de Educação, Rurdiney da Silva informou que tomou conhecimento das  denúncias no dia 25 de junho e orientou a escola sobre os encaminhamentos a serem tomados. “Fui à escola, ouvi os professores. Entrei em contato com a Sedu. E decidimos que o melhor caminho seria o professor ser afastado preventivamente. O que foi feito já no mesmo dia”, disse o superintendente.

Revoltado com a situação, o deputado Capitão Assumção (PSL), fez duras críticas a direção da escola por não ter tomado nenhuma providência quando recebeu as primeiras denúncias, o que evitaria novos casos. Assumção chegou afirmar que se fosse com sua filha, "estaria preso, mas esse vagabundo iria estar morto. Eu ia encher ele de tiro. É desumano o que esse vagabundo fez por tanto tempo." 

Veja a fala do deputado no vídeo abaixo: 



Os parlamentares decidiram encaminhar recomendação ao secretário de Estado de Educação, Vitor de Angelo, para afastamento imediato da diretora da Escola Clóvis Borges Miguel e dos outros professores envolvidos nas denúncias. As denúncias ainda serão encaminhadas à Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE) para investigação.

Na próxima reunião conjunta dos colegiados, agendada para terça-feira (9), os deputados convocarão os outros dois professores envolvidos nas denúncias de assédio sexual na Escola  Clóvis Borges Miguel.


Veja vídeo da repercussão do caso na imprensa capixaba:



SOBRE O DEPUTADO:

Capitão Assumção
Partido: PSL
Telefone do Gabinete:  (27) 3382-3595
E-mail:  dep.capitaoassumcao@al.es.gov.br
Endereço: Av. Américo Buaiz, nº 205, 4. º andar, gabinete 406, Enseada do Suá - Vitória - ES
CEP. 29050-950 

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