Clima de revolta entre PMs que acompanharam votação


Matéria: Jornal A Gazeta 


As galerias da Assembleia ficaram lotadas de policiais, que vaiaram e xingaram todos os deputados que votaram contra as emendas

O clima foi de revolta entre policiais militares e familiares de PMs que acompanhavam a votação dos projetos de lei que alteram os critérios de promoção para os militares do Espírito Santo. Os projetos foram aprovados pela Assembleia sem as emendas propostas por deputados que defendiam os interesses da categoria. 

As galerias da Assembléia ficaram lotadas de policias, que vaiaram e xingaram todos os deputados que votaram contra as emendas. 

O ponto mais polêmico do projeto aprovado é o que proíbe promoções para os militares que estão respondendo a processos na justiça, exceto para os PMs que respondem por participação na greve de 2017. Para a tenente Micheli Ferri, que chegou a ser expulsa após a greve, mas foi reincorporada após a anistia administrativa, o projeto fere o direito de ampla defesa dos policiais, já que abrange os casos de PMs que ainda não foram condenados. 

"Esses policiais ainda nem foram ouvidos, só foram citados. Tecnicamente então, já foram considerados culpados antes de serem julgados", opina. 

Outro ponto que incomodou principalmente os cabos e soldados foi a colocação dos limite de 240 vagas por ano no curso de habilitação para sargentos. O presidente da Associação de Cabos e Soldados, Jackson Eugênio, não considera que essa insatisfação possa gerar um outro movimento grevista, como o de 2017, mas avalia que ela pode prejudicar o trabalho dos policiais nas ruas. 

"É um projeto que da forma que ele foi aprovado, ele vai trazer desmotivação em toda a nossa tropa. Não está de acordo com o discurso de valorização dos bombeiros e policiais militares", comenta. 

Também incomodou os militares o aumento do intervalo mínimo entre as promoções. Um militar que for promovido terá que ocupar o novo cargo por, pelo menos, dois anos. Até então, a espera era de uma ano. 



Créditos: 

Matéria: Caique Verli

FONTE: A GAZETA


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