Projeto contra ideologia de gênero é arquivado e deputado convoca evangélicos a questionarem governo



A sessão desta quarta-feira (16) na Assembleia Legislativa foi conturbada devido a votação do projeto de lei do deputado Vandinho Leite (PSDB) que proibia a ideologia de gênero nas escolas estaduais do Espírito Santo. Com a vitória do governo, o deputado Capitão Assumção (PSL) convocou os evangélicos para se posicionarem contra o governo.

“Eu quero que os nossos irmãos de fé e de todas as congregações cobrem isso do governador Renato Casagrande quando ele fizer visitas aos tempos cristãos. Ele derrotou a família capixaba. É ciência: só existem macho e fêmea. A ideologia de gênero que vá lá para o inferno”, disse.

Discussões acaloradas, troca de acusações, ameaças e até deputados incitando que as pessoas que acompanhavam a sessão da galeria se manifestassem de forma grosseira marcaram a sessão desta quarta-feira (16).

Diversos professores acompanharam a votação e integrantes de grupos ditos de esquerda e direita que acompanharam a sessão protestaram durante todo o tempo durante as falas dos deputados.



Cabe ressaltar que o projeto de Vandinho Leite (PSDB), previa punição aos professores  que usassem materiais com imagens ou  mensagens sexuais com conotação erótica.

O deputado Capitão Assumção (PSL), líder do partido na casa se alterou várias vezes e até chegou a pedir que desligassem o microfone do plenário para que o líder do governo, o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), não pudesse fazer um ‘a parte’, que é emitir uma opinião durante a fala de outro parlamentar.

“Pelo que tinha visto a vitória estava assegurada, mas o governador entrou com toda a força e tirou a vitória dos capixabas. O que Renato Casagrande fez foi desmoralizar a família capixaba impedindo que a ideologia de gênero fosse vetada permanentemente da vida dos nossos estudantes”, disse em seu discurso justificando seu voto pela tramitação do projeto.

Aguerrido de suas convicções, o deputado terminou sua justificativa afirmando que o arquivamento do projeto foi um ato de covardia porque, segundo Assumção, o parlamento tinha a responsabilidade de vedar permanentemente que a ideologia de gênero florescesse no ambiente escolar.

(Reportagem: Eduardo Ribeiro)

Fonte: Primeira Mão da Notícia
Fotos: ALES


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